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Modo de Orar - Evangelho Segundo Espiritismo - PARTE I

  • Mensageiros da Luz
  • 9 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

É através da oração que conversamos com Deus. Quanto mais oramos, mais nos sentimos próximos Dele. Temos que cultivar o hábito diário da oração, e assim, tornar Deus uma presença constante em nossas vidas - constante, e atuante!

Vamos aprender a confidenciar a Ele, no silêncio de nossas preces, todas as nossas angústias e esperanças. Vamos pedir a Ele orientação, conforto, alento, direção. E Ele responderá.

A prece é o caminho. O Evangelho Segundo o Espiritismo traz, no Capítulo 27, de nome Pedi e Obtereis, a mensagem "Modo de Orar", dada pelo Espírito de V. Monod, em Bordeaux, no ano de 1862, a saber:

"O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à atividade diária, é a prece. Vocês oram, quase todos, mas são poucos os que sabem realmente orar! Que importam ao Senhor as frases pronunciadas maquinalmente, que vocês já têm o hábito de repetir, apenas porque é um dever que devem cumprir e é um peso, como todo dever?

A prece do cristão, do Espírita, principalmente,de qualquer culto que seja, deve ser feita no momento em que o Espírito retoma o jugo da carne, e deve elevar-se com humildade aos pés da Majestade Divina, mas também com profundeza, num impulso de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até esse dia. E de agradecimento, ainda, pela noite transcorrida, durante a qual lhe foi permitido, embora não guarde a lembrança, retornar junto aos amigos e aos guias, para nesse contato haurir novas forças e mais perseverança. Deve elevar-se humilde aos pés do Senhor, pedindo pela sua fraqueza, suplicando o seu amparo, a sua indulgência, a sua misericórdia. E deve ser profunda, porque é a vossa alma que deve elevar-se ao Criador, que deve transfigurar-se, como Jesus no Tabor, para chegar até Ele, branca e radiante de esperança e de amor.

A prece deve encerrar o pedido das graças de que vocês necessitam, mas de que necessitam realmente. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que lhes abrevie as provas, ou que lhes dê alegrias e riquezas. Peçam, antes, os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Evitem dizer, como muitos fazem: “Não vale a pena orar, porque Deus não me atende”. O que vocês pedem a Deus, na maioria das vezes? Já se lembraram de Lhe pedir a melhoria moral? Oh, não, tão poucas vezes! O que mais se lembram de pedir é o sucesso para seus empreendimentos terrenos, e depois exclamam: “Deus não se preocupa conosco; se o fizesse, não haveria tantas injustiças!” Insensatos, ingratos! Se mergulhassem no fundo de suas consciências, quase sempre ali encontrariam o motivo dos males de que se queixam. Peçam, pois, antes de tudo, para se tornarem melhores, e verão que torrentes de graças e consolações se derramarão sobre vocês! (Ver cap. V, nº 4).

Deve-se orar incessantemente, sem a necessidade de oratório ou de cair de joelhos nas praças públicas. A prece diária é o próprio cumprimento dos seus deveres, mas dos seus deveres sem exceção, de qualquer natureza que sejam. Não é um ato de amor para com o Senhor prestarem assistência aos seus irmãos numa necessidade qualquer, moral ou física? Não é um ato de reconhecimento a elevação do pensamento a Ele, quando uma felicidade lhes chega, quando evitam um acidente, ou mesmo quando uma simples contrariedade lhes aflora à alma, e se diz mentalmente: “Seja bendito, meu Pai!”? Não é um ato de contribuição, quando sentem que faliram, dizer humilde para o Supremo Juiz, mesmo que seja num rápido pensamento: “Perdoai-me, Deus meu, pois que pequei (por orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade); dai-me a força de não tornar a falir, e a coragem de reparar a minha falta”?

Isto independe das preces regulares da manhã e da noite, e dos dias consagrados, pois, como vêem, a prece pode ser de todos os instantes, sem interromper os seus afazeres; e até, pelo contrário, assim feita, ela os santifica. E não duvidem de que um só desses pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido pelo Pai celestial do que as longas preces repetidas por hábitos, quase sempre sem um motivo imediato, apenas porque a hora convencional maquinalmente lhes chama."


 
 
 
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